Utilizar o Facebook: perfil pessoal versus profissional

Quando se fala emusar as redes sociais para melhorar a carreira, geralmente refere-se aoLinkedIn, Twitter, ou talvez mesmo a um blog. Mas, a realidade é que o Facebooké cada vez mais usado. Isto  significaque, mais cedo ou mais tarde, será preciso definir uma estratégia de gestãopara esta rede social.

As empresas utilizampáginas do Facebook para impulsionar o seu poder nas redes e para alcançarobjetivos de negócio. Desta forma, cada um pode fazer exatamente o mesmo com assuas contas pessoais.

 A maior parte dotempo gasto no Facebook é utilizado nas contas pessoais. Por isso, é crucialdefinir como se deve gerir a identidade profissional através da conta pessoal. Naverdade, a vida no Facebook, cada vez mais, abrange tanto o lado pessoal como oprofissional. O Facebook é utilizado para partilhar atualizações como: realizaçõesde carreira, mudanças de emprego, pedidos de aconselhamento empresarial, oupostar links para conteúdorelacionado ao negócio. Mas o Facebook também serve para partilhar factospessoais: histórias sobre os filhos, fotos da família, vídeos do Youtube sobre animaisde estimação…

 Quando estes doismundos se juntam, o resultado pode não ser o melhor. O chefe pode não gostardos vídeos a altas horas da madrugada. Os colegas podem deixar de ser ‘amigos’se começarem a ver apenas posts profissionais.Por isso, a pergunta que se impõe é: Como é que se separam estes mundos, sem sedesapegar de nenhum deles? Aqui ficam algumas dicas:

Usar a lista restrita. O Facebook fornece, automaticamente,uma lista “restrita”: uma lista de pessoas ‘amigas’ mas com quem nãoé preciso partilhar tudo aquilo que se partilha com os amigos mais próximos.Esta é a resposta para a gestão de todos aqueles pedidos de amizade que épreciso aceitar (como o do chefe), mas que, na verdade, não precisam de sabertodos os detalhes da vida pessoal.

Criar listas. Além da ampla distinção entre amigos e aspessoas da lista restrita, é possível fazer listas que incluam pessoasespecíficas, e que têm permissões de visualização exclusivas. Nem todos precisam– ou querem – saber tudo sobre os nossos filhos, por exemplo. A mesma abordagempode ser utilizada para atingir outros públicos: colegas de profissão, colegasde trabalho, melhores amigos, ou adeptos de futebol.

Segmentar cada post. Sempre que se faz umpost no Facebook, é necessário pensarcom quem se deseja partilhar essa informação. É possível escolher quem deve veras publicações: “público”, “amigos” (ou seja, todos os quenão estão na lista restrita) ou “apenas eu”. Também pode utilizar-se o botão“mais opções”, para escolher uma das listas personalizadas criadas.Quando se trata de conteúdo profissional é aconselhável usar o “público”. Poroutro lado, lamentos ou fotos de comida apenas devem estar visíveis para umalista restrita.

Classificar os colegas. Uma das coisas mais complicadas decolocar os colegas na lista restrita é que, alguns deles podem, de facto, seramigos pessoais. Por isso, se houver amigos pessoais entre os colegas, há quepensar que essas pessoas vão ler tudo aquilo que for partilhado, incluindo desabafossobre o emprego.

“Ver como colega.” Uma boa maneira de percebercomo o seu perfil de Facebook é visto por colegas é usar a opção “ver como”, eescolher alguém. Depois de fazer isso, se houver algum tipo de desconforto, ésempre possível mudar a audiência de qualquer um dos posts. Se bem que não há forma de garantir que a pessoa A ou B nãoviu a partilha.

Reservar tempo para rever os pedidos de amizade. Um problema da listarestrita é que faz com que aceitar solicitações de amizade seja um processo umpouco mais complicado. Em vez de simplesmente aceitar um pedido, é necessário categorizá-lonuma lista: é preciso reservar algum tempo para decidir quem vai ficar em que lista.

Usar todas essastáticas pode garantir que os colegas e chefes não ficarão a saber demais sobrea sua vida pessoal, ao mesmo tempo que permite continuar a ligação com eles ecom os amigos. Fazer esta gestão garante um contacto mais pessoal com os amigose família mais chegada, sem ter de pensar, constantemente, no impactoprofissional de cada post. Quando seutiliza a maior rede social do mundo para fins profissionais e pessoais, descobrem-seos media sociais: não como uma plataforma para a autopromoção, mas como umaplataforma para uma ligação genuína e humana.

Texto adaptado do artigo da autoria de Alexandra Samuel, publicado no dia 14 de agosto de 2015 em https://hbr.org/2015/08/being-professionally-personable-on-facebook

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