O Primeiro-Ministro, António Costa, visitou o Grupo Casais, em Braga, no âmbito da iniciativa “Governo + Próximo”, onde ficou a conhecer a Blufab, uma unidade de construção off-site sustentável que apresenta soluções de construção mais eficientes, mais sustentáveis e com menos consumo de recursos. É uma solução construtiva capaz de reduzir a pegada de carbono em mais de 60%, pelo uso de madeira de engenharia e apenas 1/3 do betão de um edifício tradicional. Permite ainda mitigar a escassez das matérias-primas e da mão de obra do setor, ao mesmo tempo que contribui para a redução do prazo de licenciamento dos projetos e da construção.
António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais, destaca que têm “feito um grande esforço para desenvolver e incorporar soluções industriais nas habitações de custos controlados e nas residências de estudantes. A industrialização off-site é vantajosa, permitindo estandardização e repetição nos processos.” O Grupo Casais adota o Building Information Modeling (BIM) na base dos seus processos digitais, tendo desenvolvido modelos de projeto técnico facilmente adaptáveis e utilizáveis por outras empresas de construção, engenheiros e arquitetos que desta forma os podem adaptar e utilizar noutros projetos similares em vários municípios.
O modelo de construção off-site proposto pelo Grupo Casais reduz a exposição à inflação e ao impacto das taxas de juros. Por um lado, a redução dos prazos de execução em cerca de 50% do tempo, reduz os custos financeiros e, por outro lado, os materiais adquiridos no início do projeto garantem estabilidade e previsibilidade nos preços.
“O futuro da construção passa pela criação de valor sustentado onde os edifícios são capital económico, ambiental e até social”, acrescenta António Carlos Rodrigues.
A inovação no setor da construção deixou de ser opcional. É uma realidade obrigatória e essencial para o crescimento das empresas.
Um exemplo deste tipo de construção mais sustentável é o The First que integra um Hotel B&B, em Guimarães, construído pelo Grupo Casais, e é o primeiro edifício de construção híbrida na Península Ibérica, um exemplo de equilíbrio entre produtividade, pessoas e planeta e o primeiro a usar um biomaterial que armazena carbono numa filosofia de economia circular.