Aprender a apreciar as discordâncias no trabalho

Se é daquelas pessoas que não gosta do confronto, fique a saber que não é a única. Milhares, milhões delas sentem-se desconfortáveis quando confrontadas, seja qual for o assunto.

Se não consegue obter as coisas através de persuasão ou simpatia, então o melhor é aprender a negociar melhor. Qualquer que seja ométodo, é importante ter algumas skills.Todas elas são fulcrais e valorizadas. Mas há limites, no que se refere à sua eficácia. Algumas das melhores ideias surgem num localde conflito que é psicologicamente doloroso – aqueles pontos inerentes de confronto,onde aquilo que se quer colide com aquilo que se quer evitar.

Por isso, se não gosta de discussões, o melhor é procurar uma situação que seja win-win e que signifique que ninguém sai derrotado. Mas a verdade é que, se nenhuma ideia perder, também nenhuma ideiapoderá ganhar, inclusive a melhor.

Isso quer dizer que, mesmo não havendo vontade, épreciso enfrentar as opiniões dos outros e, inevitavelmente, saber gerir o confronto. É necessário interiorizar aideia de que, desentendimentos simples, resultam num vencedor e numperdedor. Mas como se enfrenta essa ideia?

Para começar, pode estipular-se uma fronteira que distinga as coisas. É preciso ter consciência que, ao dar opinião, a outrapessoa pode, instantaneamente, não concordar. E que o facto de querer ouvir, nãosignifica que vai proceder consoante. Explicar ecompreender isto, torna a discordância e o desentendimento um pouco menosdesagradáveis.

Existem ainda critérios que definem quais os conflitos que podem ser produtivos. O critério é muito simples: osenvolvidos estão a discutir por algo que, genuinamente, importa ealgo que um deles tem o poder de mudar. Nestas situações, entrar numa discussão de ideias significa que o assunto é suficientemente importante para enfrentar odesconforto de um confronto.

Fazer estas distinções pode mudar a forma de pensarsobre os conflitos e reconhecer que o incómodo – a dissonância – tem valor. Emmúsica, a dissonância é, frequentemente, a fonte da beleza, por exemplo.

As pessoas adoram as suas ideias confortáveis:agarram-se às opiniões como se fosse uma questão de sobrevivência. Mas,ser capaz de, verdadeiramente, ouvir ideias contrárias sem queixumesou afrontas, facilita o sucesso e enriquece a vida. Até pode acontecer dealguém concordar com algo que, inicialmente, se discordava – se se atrever adar uma chance aos outros.

Texto adaptadodo artigo da autoria de Whitney Johnson publicado em 06 de julho de 2016disponível http://feeds.harvardbusiness.org/~r/harvardbusiness/~3/76-ndrFpT8k/learning-to-appreciate-disagreement-at-wor

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