Quer aprender? Então saia da sua zona de conforto!

Vai falar em público mas os joelhos trememmesmo antes de chegar ao palco. Quer expandir a sua network mas prefere roer as unhas a ter uma pequena conversa comestranhos. Opinar em reuniões ia melhorar a sua reputação, mas tem medo dedizer parvoíces. Situações como estas – que são profissionalmente importantesmas pessoalmente aterradoras – são, infelizmente, ubíquas. Uma resposta fácil aestas situações é evitá-las. Quem é que se quer sentir ansioso/a quando nãoprecisa?

A questão é que estas tarefas não sãoapenas desagradáveis: também são necessárias. À medida que crescemos,aprendemos que no emprego e na carreira, frequentemente, se impõem situaçõesonde é necessário adaptarmos comportamentos. É simplesmente a realidade.E, sem coragem de avançar, perdemos oportunidades de evolução. Mas como parar estas tentativas de desvio de tarefas desagradáveis, mas profissionalmentebenéficas?

Primeiro,é preciso ser honesto/a consigo mesmo/a. Quando recusou uma oportunidadede falar numa conferência, foi pela falta de tempo, ou pelo medo depisar o palco? E quando não confrontou aquele/a colega que o/a tem subestimado,foi mesmo porque acha que ele/ela, eventualmente, irá parar, ou foi por estaraterrorizado/a com a ideia do conflito? Faça um inventário das desculpas quetende a dar para evitar situações fora da zona de conforto e pergunte-se se sãomesmo legítimas. Se alguém lhe desse as mesmas desculpas, iria considerá-las legítimas?A resposta nem sempre é clara, mas nunca conseguirá ultrapassar a inércia senão for honesto/a em relação às suas motivações.

Depois,apodere-se do comportamento. Pode até ter dificuldade em realizar uma pequenaconversa mas, se o assunto for do seu conhecimento, esta será mais fácil. Oupode achar difícil trabalhar em equipa, exceto quando é mesmo uma equipapequena. Reconheça estas oportunidades e tire vantagens. Todos temos dificuldades em sair da zona de conforto e, muitas vezes, esquecemos que temos a liberdade para realizar certas tarefas e adaptá-las ao nosso conforto. Por exemplo, se tem dificuldades em falar com grandes grupos, emlugares barulhentos, encontre um lugar mais calmo para falar. Se detesta falarem público, mas se sente ligeiramente mais confortável com grupos pequenos,procure oportunidades para falar em pequenos grupos ou combine uma reunião maisíntima, com aqueles com quem quer trabalhar.

Finalmente,arrisque. Parasair da sua zona de conforto, é preciso mergulhar no desafio. Prepare o seucorpo e mente e poderá descobrir que, aquilo que inicialmente temeu, não éassim tão mau. Comece com passos pequenos. Em vez de saltar logo para umaconferência com uma grande audiência, inicie-se com pequenos grupos. E,enquanto lá estiver a falar, veja se consegue recrutar um/uma amigo/a ou um/umacolega para lhe dar conselhos e encorajar a melhorar.

Até pode nem correr muito bem no início, mas énormal. Na verdade, é a única forma de aprender, especialmente se se mentalizarque os erros são inevitáveis – e essenciais! – e fazem parte do processo deaprendizagem. No final, mesmo impotentes em situações fora da zona de conforto,as pessoas têm mais poder do que aquilo que acham. Por isso, dê uma oportunidade a si próprio. Seja honesto/a consigo. Dê a si mesmo/a aoportunidade de crescer, aprender e expandir profissionalmente.

Texto adaptado do artigo da autoria de Andy Molinskypublicado em 29 de julho de 2016 disponível em http://tinyurl.com/jgsqmjh. 

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