“Eutenho tanto trabalho que vivo em constante medo de fazer alguma coisa deerrado, de não corresponder às expectativas, ou pior.” Este é um comentáriocomum, ouvido de quem luta contra as exigências contínuas de corresponder profissional,familiar e socialmente. Demasiados dias frenéticos são capazes de deixar umapessoa exausta, desequilibrada e frustrada – como se se tentasse fazer tantacoisa e, no fim, não desse em nada.
Todosconhecem esta sensação. Por isso, o melhor a fazer quando a lista de tarefas é grandee descontrolada é limpar e arrumar o guarda-fatos. O resultado? Faz com que aspessoas se sintam no controlo de, pelo menos, alguma coisa nas suas vidas. Quandoo armário estiver limpo, sem tralhas e com os objetos mais importantesarrumados, então, há que respirar de alívio.
Erafantástico que esta organização pudesse ser replicada para o resto dos assuntosdo dia a dia. Foi nesse âmbito que se criou um documento que facilita epermite visualizar objetivos a curto, médio e longo prazo, num local onde estátambém o plano para alcançar cada uma dessas metas.
Émuito simples! Basta dividir a página em três colunas. Do lado esquerdo está a autoavaliação.Neste espaço escreve-se o inventário dos talentos, interesses, princípios eobjetivos.
Nasecção do meio, regista-se as metas e as prioridades em cada uma das áreas davida, incluindo os quatro grandes ‘baldes’: família e relações, carreia,comunidade e mente/corpo/espírito. Isto fornece uma forma fácil de visualizar oequilíbrio que se pretende criar nessas áreas.
Finalmente,registam-se as estratégias e as etapas para alcançar o propósito, na secção ‘ação’,na coluna da direita.
Enquantose preenche este documento, é preciso recordar que isto é uma espécie de guarda-fatos,personalizado, da vida. Cada um é livre de mudar os rótulos e as prateleiras,de forma a estar funcional para suprir as necessidades únicas de cada um.
Umguarda-fatos parece a metáfora perfeita para organizar estas prioridades. Permitecolocar as coisas mais importantes em apenas um local, onde é possível ver egerir os itens.
Estearmário não é apenas mais um relatório a ser preenchido para ficar naprateleira. Este armário é a prateleira em si. Fornece um contexto e uma formade visualizar o que é mais importante, num determinado momento. É essencial queo armário seja revisto com alguma regularidade. Desta forma, mantêm-se osobjetivos atualizados e certifica-se que está no caminho certo para osalcançar.
Devez em quando, é preciso parar e pensar o que é verdadeiramente importante. Se nuncalimpa o armário, nunca entrarão novas roupas – ou o próximo projetointeressante que manterá o trabalho atualizado, inovador e eficiente.
Felizmente,arranjar tempo para contemplar objetivos, gravá-los, desenvolver estratégiaspara os alcançar e categorizá-los por nível de prioridade, pode aliviar o stressde não saber como ou quando alguma coisa vai ser feita. E, fazer tal coisa,pode ser tão simples quanto separar os fatos das camisolas.
Texto adaptado do artigo da autoria de Allison Rimm, publicado no dia 15 desetembro de 2015.
