Conselhos para as pessoas desmotivadas

 

sabias que 13
Artigo traduzido e adaptado de “Advice for the unmotivated

Ao longo da carreira profissional, há sempre uma altura em que a motivação e o interesse desaparecem. As tarefas diárias tornam-se aborrecidas, e é difícil ter energia para abraçar novos projetos. Apesar de sabermos que somos bons colaboradores ou gestores, sabemos que não estamos verdadeiramente lá. Transformamo-nos em fantasmas ou zombies: o trabalho está morto. 

William Kahn, da Universidade de Boston, identificou este problema, pela primeira vez, na década de 90 e chamou-lhe descomprometimento. Três décadas depois, continua galopante. De acordo com os resultados mais recentes da Gallup, apenas 23% das pessoas, por todo o mundo, estão verdadeiramente envolvidas com o seu trabalho — embora seja um recorde, não deixa de ser um valor deplorável. Cerca de 59% não estão comprometidas, ou seja, apenas imprimem o menor esforço possível e estão psicologicamente desconectadas do seu chefe, enquanto 18% estão altamente descomprometidos e deliberadamente agem contra os interesses da organização. Um estudo recente da American Psychological Association encontrou, também, atitudes negativas entre os trabalhadores: nesse estudo, cerca de 31% dos trabalhadores estavam emocionalmente exaustos, 26% sentiam-se desmotivados para dar o seu melhor, 25% sentiam um desejo de estar sozinhos e 19% reportaram irritabilidade ou raiva para com os colegas e clientes. 

 

Todos nós vivenciamos este fenómeno: enquanto clientes, deparamo-nos com empregados e assistentes inúteis; enquanto colegas e chefes, enfrentamos elementos da equipa apáticos e de baixo desempenho. 

Mas o que é que acontece quando se começa a sentir sem vida no local de trabalho?  

Este ano, colocamos essa questão aos leitores da HBR e aos participantes de programas de educação executiva da HBS. Ouvimos cerca de 90 pessoas, de todos os países do mundo. Eles disseram que se sentiam ineficazes, ansiosos e deprimidos: sofriam de insónias, lutavam para ter um bom desempenho, tinham a síndrome do impostor; reprimiam o seu eu no local de trabalho. Mas o descomprometimento não é apenas uma experiência desagradável. Pode levar a comportamentos autodestrutivos – cinismo, isolamento social, e incapacidade de aprendizagem – que impedem as pessoas de fazer mudanças positivas nas suas vidas.  

A maioria dos conselhos sobre como lidar com este problema é muitas vezes direcionada aos gestores e líderes organizacionais que têm o poder de influenciar os fatores que promovem o envolvimento. Contudo, é possível aos indivíduos dar passos para manter a motivação ou recuperá-la, mesmo após um longo período de descomprometimento profundo e mesmo no trabalho mais exaustivo. 

Tal como um dos leitores da HBR nos disse, o Mason, um CEO de uma agência de talentos, os vales motivacionais são “uma parte natural da viagem profissional e podem durar umas horas ou uns meses – e podem-nos afetar, quer a nossa posição seja de destaque no organigrama organizacional. Mas existem formas de sair da rotina.” Depois de sintetizarmos a pesquisa sobre motivação no local de trabalho e experimentar diferentes estratégias, desenvolvemos um processo de quatro passos para ajudar a reenergizar. Não se trata de criar uma visão totalmente otimista do local de trabalho. Muitas pessoas descomprometem-se por razões óbvias, incluindo problemas que persistem nas suas equipas ou organizações e que precisam de ser tratados a determinada altura. O nosso processo, ao qual demos o nome de DEAR – despreendimento, empatia, ação e reestruturação, foi criado para interromper o ciclo de entorpecimento e paralesia e para restaurar o sentido de agência de modo a conseguir lidar com os desafios eficazmente.  

Todos nós vivemos este fenómeno: como clientes, encontramos empregados e assistentes inúteis; e como colegas e chefes, lidamos com elementos da equipa apáticos e com baixo desempenho. Mas o que acontece quando se começa a sentir sem vida no local de trabalho? 

Este ano, colocámos essa questão aos leitores da HBR e aos participantes de programas de educação executiva da HBS. Ouvimos cerca de 90 pessoas, de todos os países do mundo, que disseram sentir-se ineficazes, ansiosos e deprimidos. Sofriam de insónias, lutavam para ter um bom desempenho e tinham a síndrome do impostor, reprimindo o seu eu no local de trabalho. Mas o descomprometimento não é apenas uma experiência desagradável; pode levar a comportamentos autodestruidores, como cinismo, isolamento social e incapacidade de aprendizagem, que impedem as pessoas de fazer mudanças positivas nas suas vidas. 

A maioria dos conselhos sobre como lidar com este problema é frequentemente direcionada aos gestores e líderes organizacionais que têm o poder de influenciar os fatores que promovem o envolvimento. Contudo, é possível aos indivíduos dar passos para manter a motivação ou recuperar, mesmo após um longo período de descomprometimento profundo e mesmo no trabalho mais estafante. Tal como um dos leitores da HBR, o Mason, um CEO de uma agência de talentos, nos disse: os vales motivacionais são “uma parte natural da viagem profissional e podem durar umas horas ou uns meses – e podem-nos afetar, quer a nossa posição seja de destaque no organigrama organizacional. Mas existem formas de sair da rotina.”. 

Depois de sintetizarmos a pesquisa sobre motivação no local de trabalho e experimentar diferentes estratégias, desenvolvemos um processo de quatro passos para ajudar a reanimar. 

Não se trata de criar uma visão totalmente otimista do local de trabalho. Muitas pessoas descomprometem-se por razões óbvias, incluindo problemas que persistem nas suas equipas ou organizações e que precisam de ser tratados a determinada altura. O nosso processo, ao qual demos o nome de DEAR – Desprendimento, Empatia, Ação e Reestruturação, foi criado para interromper o ciclo de apatia e paralisia e para restaurar o sentido de agência de modo a conseguir lidar com os desafios eficazmente. 

 

Despreendimento 

Embora esta abordagem possa parecer contraintuitiva para ultrapassar o descomprometimento, é importante dar um passo atrás para analisar os seus sentimentos e a sua situação. Quando as pessoas estão infelizes, quer seja no trabalho ou na vida pessoal, tendem a interpretar situações e eventos de forma negativa. As coisas más parecem piores do que realmente são, parece que vão durar para sempre e que estão sempre a acontecer às mesmas pessoas, independentemente das ações tomadas. 

É necessário manter uma certa distância e perspetiva para fazer escolhas acertadas, caso contrário, não passa de uma reação do género lutar ou fugir. Um dos maiores erros de carreira que as pessoas cometem é, por exemplo, “fugir de alguma coisa e não ir ao encontro de alguma coisa” — aceitar um novo emprego simplesmente para fugir ao antigo. As práticas de desapego a seguir podem ajudar a libertar-se das distorções cognitivas que embaçam a tomada de decisão. 

 

Reflita e depois desligue-se 

No final do dia de trabalho, reflita sobre aquilo que correu bem e que teve significado. Esta prática tem mostrado resultados na melhoria do humor e no envolvimento das pessoas. Em seguida, desligue-se do trabalho, talvez com recurso a um ritual físico como arrumar a sua secretária, colocar o portátil num armário ou desligar o email do trabalho. Tente não pensar no trabalho durante toda a noite, para renovar a sua energia mental. De acordo com os estudos, esta prática melhora o bem-estar e reduz a exaustão, melhorando a resiliência a cada dia. 

 

Medite 

O trabalho de investigação de Herbert Benson, do Instituto de Benson-Henry do Massachusetts General Hospital, revela que 10 a 20 minutos de meditação, simples e extrema, duas vezes ao dia produz respostas calmantes que melhoram a saúde física e mental e reduzem a resposta de luta ou fuga. Não é necessário seguir técnicas complicadas; apenas reserve tempo para se concentrar numa imagem ou numa frase repetida enquanto está sentado imóvel ou movendo-se ritmicamente. Quando surgirem pensamentos perturbadores, reforce o seu foco. 

 

Mexa-se 

Estudos sobre o corpo mostram que o exercício, mesmo uma sessão simples, reduz o stress e melhora o humor e a função cognitiva. O movimento físico reforça a energia psicológica, o que o ajudará a envolver-se no trabalho. Seja um pequeno alongamento ou um passeio pelo escritório, ou, melhor ainda, um passeio no exterior, pode fazer a diferença. Algumas atividades, como ioga ou tai chi, podem ser combinadas com a meditação; desporto, atividades ao ar livre e aulas de exercício físico podem ser boas oportunidades para socializar. 

 

Pense na terceira pessoa 

Pode parecer estranho quando as pessoas se referem a si próprias desta forma, mas pode ser surpreendentemente útil. Estudos mostram que quando as pessoas usam os seus nomes, títulos ou a terceira pessoa em vez de “Eu” ou “meu” nos seus monólogos interiores, estão mais aptas a controlar os seus pensamentos, sentimentos e comportamentos em situações de stress. Esta técnica ajuda o cérebro a ver os problemas pessoais como se fossem de outra pessoa, resultando em menos ansiedade. 

Essas estratégias foram aprovadas por muitas das pessoas que nos escreveram sobre o poder do desapego, como Marta, uma chefe de equipa de uma subsidiária polaca de uma empresa americana de TI. Marta disse: “Fazer menos no local de trabalho permitiu-me ver que a minha falta de motivação era influenciada por outras coisas. Eu passei muito tempo a trabalhar em mim própria, descobri o que me motiva e agora já gosto de fazer o meu trabalho outra vez.” 

 

Ajudar os outros é uma das melhores maneiras de se sentir empoderado e tornar o trabalho mais significativo. É interessante perceber que ajudar ajuda a prevenir o burnout mais eficazmente do que receber ajuda. 

 

Jackie, uma gestora de projetos de uma empresa de biotecnologia, tinha deixado dois empregos por se sentir descomprometida. Quando ela percebeu os sinais de desmotivação no atual trabalho, optou por refletir em vez de procurar novos empregos. Conseguiu uma licença de três semanas. “Eu percebi que precisava de apagar a espiral,” disse ela. “Eu ia à terapia, pensava demasiado e procurava identificar o que estava a causar os problemas.” 

 

Mason, outro profissional mencionado, também nos disse que a introspeção e a definição de fronteiras entre o trabalho e a vida pessoal o ajudaram a recarregar profissionalmente. “É fácil cair na armadilha do trabalho excessivo quando se tenta voltar a envolver-se no trabalho,” disse ele. Mas descobriu que definir um horário de trabalho rígido, evitar o email fora de horas, dormir bem, ter tempos livres e passar férias em casa ou fazer pequenas pausas era mais eficaz para melhorar a motivação no trabalho. 

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Empatia 

Quando está desmotivado no trabalho, pode ser duro consigo mesmo por causa da falta de interesse e ambição. Contudo, a compaixão pessoal é fundamental para o rededicação. É igualmente importante resistir ao impulso de se distanciar do seu chefe e dos colegas de trabalho. Todos temos necessidades psicológicas que incluem interação social, satisfação intelectual e uma opinião positiva dos outros, bem como um sentimento de cumprimento. Uma das formas mais eficazes de alcançar essas necessidades é ajudar os outros a alcançar as necessidades deles. 

 

Pratique o autocuidado 

Sente que é apenas mais uma peça na máquina laboral, um recurso humano utilizado pela empresa para atingir os seus objetivos? Se for o caso, lembre-se de que os seus pensamentos, sentimentos e valores são importantes. Valorize-os sendo gentil consigo mesmo. As pessoas que responderam ao nosso email e redes sociais praticam isso no início do dia, acompanhados de uma boa chávena de café, ouvindo música energizante e sendo acompanhados por um terapeuta regularmente. 

 

Trate as pessoas como pessoas 

Independentemente dos nossos sentimentos, podemos sempre melhorar as nossas interações com colegas e clientes. Isto pode ser conseguido estabelecendo contacto visual, respeitando as convenções sociais e valorizando as contribuições de cada um. A despersonalização, que se manifesta por um sentimento de desumanização, é um sinal de descomprometimento. Uma forma de contrariar este estado é reconhecer a humanidade nos outros. Por exemplo, Manjunathan, gestor de um armazém de componentes automóveis e consultor em Bengaluru, Índia, descobriu que a chave para recuperar a motivação passa simplesmente por prestar mais atenção aos seus subordinados, que formam uma equipa exemplar. 

 

Faça perguntas 

A empatia exige curiosidade pelos outros. Observe o comportamento alheio, ouça o que os outros têm a dizer e faça perguntas, prestando atenção às respostas. Tente compreender os diferentes pontos de vista e o conhecimento dos seus parceiros, clientes, chefes e colegas de departamento. Procurar deliberadamente novas perspetivas pode aumentar o envolvimento intelectual, criar relações profissionais mais fortes e pode levar a uma nova forma de ver como mudar ou redesenhar um trabalho pouco gratificante. 

Estas práticas podem transformar não só a forma como você se envolve com o seu trabalho, mas também pode melhorar as relações interpessoais e a atmosfera no local de trabalho, incentivando um ambiente mais colaborativo e humano. 

 

Procure amigos 

Explorar amizades no local de trabalho pode transformar significativamente a sua experiência profissional. Um dos 12 elementos do envolvimento profissional identificados pela Gallup é a presença de um melhor amigo no trabalho, o que é um forte indicador de bom desempenho. Ter amizades no trabalho torna o ambiente mais atraente e interessante, mesmo quando o trabalho em si é frustrante ou desinteressante. 

 

Ajude os outros 

Ajudar os outros no local de trabalho é uma das formas mais eficazes de se sentir empoderado e tornar o seu trabalho mais significativo. Isso pode ser feito como parte das suas responsabilidades regulares ou através de atividades menos formais, como organizar o frigorífico do escritório, explicar o sistema de email a um recém-contratado, ou orientar um colega menos experiente. Curiosamente, ajudar é mais eficaz no combate ao burnout do que ser ajudado. 

A importância das conexões empáticas foi sublinhada por quase todos que compartilharam histórias sobre como perderam e ganharam motivação. Essas histórias enfatizam que reconhecer o bom trabalho dos outros e marcar tempo para socializar com colegas, inclusive através de atividades como almoços e intervalos, são cruciais. 

 

Ação 

Empregados descomprometidos muitas vezes procuram escapar através de atividades improdutivas como navegar na internet ou tratar de assuntos pessoais durante o horário de trabalho. Contudo, essa energia pode ser canalizada de forma mais produtiva: 

 

Resolva pequenas coisas 

Estudos, como os de Teresa Amabile da HBS, mostram que fazer progressos, mesmo que pequenos, em tarefas básicas pode melhorar o humor e aumentar a capacidade de enfrentar tarefas mais complexas. Isso é conhecido como “o poder das pequenas vitórias”. 

 

Invista em atividades no exterior 

Envolver-se em atividades fora do trabalho, como lazer ou voluntariado, pode melhorar significativamente o seu bem-estar e energia. Essa transferência de comprometimento e descomprometimento entre atividades de trabalho e lazer pode ajudar a tornar o trabalho insatisfatório mais suportável. 

 

Ofício 

Muitos trabalhadores têm a liberdade de moldar as suas funções para alinhar melhor com os seus pontos fortes e paixões, conhecido como “ofício de trabalho”. Isso pode ser aditivo, assumindo mais responsabilidades, ou subtrativo, reduzindo a carga de trabalho para diminuir o impacto cognitivo ou emocional. 

 

Gamificação 

Transformar tarefas diárias em jogos ou competições pode aumentar a motivação. Ferramentas como Streaks ou Habitify ajudam a gamificar o dia a dia, estabelecendo metas e recompensas, mesmo que simples como estrelas douradas ou limites de tempo para completar tarefas. 

Essas abordagens não apenas melhoram o envolvimento com o trabalho, mas também incentivam um ambiente de trabalho mais positivo e produtivo, onde o descomprometimento pode ser efetivamente combatido e transformado em comprometimento genuíno e satisfatório. 

 

Fingir 

A capacidade de “fingir” ou adotar uma persona diferente no trabalho pode, surpreendentemente, melhorar o nosso desempenho, pelo menos temporariamente. Um estudo descobriu que os participantes que imaginavam ser poetas excêntricos eram mais criativos do que aqueles que se viam como bibliotecários rigorosos. Crianças que se imaginavam super-heróis, como o Batman, mostraram maior perseverança em tarefas tediosas e melhoraram as suas funções executivas. Assim como considerar perspetivas alternativas ou pensar na terceira pessoa, questionar como o seu mentor favorito ou uma personagem fictícia lidaria com uma situação pode ajudar a superar a carga do feedback negativo e conectar você ao seu lado mais lúdico e imaginativo. 

 

Encarnar a personagem 

A roupa pode influenciar significativamente o nosso desempenho. Estudos demonstraram que indivíduos com uma bata de médico tendem a apresentar melhores resultados em tarefas que exigem atenção, comparativamente àqueles que vestem trajes de pintores ou que simplesmente observam a bata. Num estudo relacionado com super-heróis, as crianças que usavam capas sentiam-se mais capacitadas para desempenhar o papel. Adicionalmente, uma alteração nos uniformes de uma empresa japonesa de limpeza de trens exemplifica também este fenómeno. Ao substituírem os macacões monótonos por versões coloridas, os trabalhadores sentiram-se mais valorizados e notaram um aumento no reconhecimento do seu trabalho. 

Danira, uma advogada luxemburguesa, começa com tarefas pequenas que não requerem muita preparação ou concentração, como organizar sua mesa ou encomendar material de escritório. Ao completar essas tarefas, ela sente uma satisfação que às vezes desencadeia o desejo de realizar tarefas mais complexas. 

Vários profissionais revelaram preferir tarefas mais complexas para reencontrarem a motivação no trabalho. Por exemplo, Mason, o CEO de uma agência de talentos, inscreveu-se num curso online, que o levou a um programa de graduação. Jackie, uma gestora de biotecnologia, após regressar da sua licença, negociou a aceitação de tarefas mais diversificadas e solicitou ser transferida para um escritório onde se sentisse menos isolada. Manjunathan, um gestor de armazém indiano, compartilhou que ensina, com grande entusiasmo, profissionais em desenvolvimento a usar o Microsoft Excel e o Google Sheets. 

 

Reenquadrar 

Pode reenquadrar o seu pensamento sobre o trabalho de duas formas. Em primeiro lugar, pergunte-se a si próprio quem é no trabalho, e em segundo lugar, considere o papel que o trabalho desempenha na sua vida. 

 

Examine sua identidade profissional 

Muitos de nós desempenhamos papéis informais no trabalho. Qual é o seu papel? Qual você gosta e em qual se sente mais confortável? Definir um título que descreva seu estilo profissional pode ajudar a reconhecer os elementos mais compensadores de seu trabalho. 

 

Tenha uma visão global 

Concentrar-se no propósito superior do seu trabalho pode transformar a sua perceção sobre tarefas diárias. Vários estudos mostram que as pessoas podem realizar tarefas desagradáveis ou chatas melhor e por mais tempo quando entendem que essas tarefas estão relacionadas a um objetivo maior. 

 

Pense como os outros podem beneficiar do seu trabalho 

Isso é extremamente motivador. Num estudo, estudantes do ensino médio que foram lembrados das razões “autotranscendentes” de sua educação (por exemplo, a possibilidade de tornar o mundo um lugar melhor) mostraram melhorias significativas em aulas desafiadoras. Trabalhadores com empregos desafiantes encontraram mais significado nas suas posições e desempenharam com mais eficácia quando pensaram em como suas profissões beneficiavam outras pessoas. 

Corey, um recrutador canadense, viu experiências negativas como oportunidades. “Quando a chefia estipulava metas impossíveis, eu pensava, como eu faria isso melhor se fosse o chefe? Será que uma pessoa normal ficaria satisfeita com o meu trabalho?” Isso o ajudou a redescobrir seu amor pelas suas responsabilidades e área. 

Essas estratégias não apenas ajudam a enfrentar o descomprometimento no trabalho, mas também fortalecem a percepção de valor próprio e de propósito, revitalizando a motivação e o envolvimento profissional. 

 

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Mesmo que seu trabalho atual não seja exatamente o que você desejava, os passos descritos anteriormente podem ajudá-lo a engajar-se mais e encontrar satisfação no que faz. Manter uma distância saudável, agir com empatia, canalizar energia de forma produtiva e reenquadrar seus pensamentos sobre o trabalho são estratégias que não apenas melhoram sua saúde mental, mas também o tornam um profissional melhor. Além disso, essas abordagens aumentam as possibilidades de algo mais positivo acontecer em sua carreira. Essas mudanças de perspectiva e comportamento podem não só tornar seu ambiente de trabalho atual mais suportável, mas também potencialmente abrir portas para novas oportunidades. Ao aplicar esses métodos, você pode transformar um cenário profissional menos ideal em uma plataforma para crescimento e satisfação futuros. 

 

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