Grupo Casais vai construir duas residências universitárias

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Grupo Casais vai construir duas residências universitárias

O Grupo Casais foi selecionado, em concurso público, para a conceção e construção de duas residências de estudantes, em Beja e em Valença, com soluções próprias industrializadas off-site.

O projeto da residência universitária de Beja, junto à Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico, prevê uma área de construção de quase 11 mil metros quadrados, com claustro para pátio interior e zona verde não coberta, onde se insere o piso térreo e cerca de três pisos elevados. Esta obra, que arrancou no início de 2024 e assenta na industrialização total, tem um prazo de execução previsto de 510 dias e um valor de empreitada que ronda os 17 milhões de euros. Em termos de áreas, representará espaço para 503 residentes, distribuídos por 327 alojamentos, entre quatros e estúdios, duplos e individuais.

Já a futura residência universitária de Valença, terá uma estrutura semelhante à de Beja e ficará situada na Avenida Pinto Mota. Com uma área de construção de mil e duzentos metros quadrados, este projeto, também de construção híbrida, tem um prazo de conceção e execução de empreitada previsto de 300 dias. Composta por quartos duplos e individuais, salas de estudo, cozinha, espaços de refeições e espaços de convívio, esta residência possui 24 quartos duplos e 8 quartos individuais e representa um valor de empreitada que ronda os 2 milhões de euros.

“Deixa-nos muito orgulhosos o facto de termos sido selecionados num projeto de obra pública, com esta solução de construção inovadora, que é o sistema híbrido e o método CREE Buildings. É a primeira obra deste sistema e de industrialização que fazemos num projeto público, onde estamos certos de que trará um impacto muito positivo para a comunidade. Estes projetos estão, por isso, totalmente alinhados com os valores do Grupo Casais, pois temos desenvolvido um trabalho com foco na inovação, com o intuito de contribuir para um setor cada vez mais sustentável, mas também porque acreditamos que o tipo de soluções que desenvolvemos são mais eficientes em termos de robustez, qualidade e de tempo de execução, o que é muito positivo para o desenvolvimento da habitação e que tem um impacto social muito importante, que é aquilo que pretendemos.”, afirma António Carlos Rodrigues, CEO do Grupo Casais.

A industrialização e as soluções off-site têm sido pontos centrais na atuação da construtora, que tem apostado na inovação e em software, como é o caso da tecnologia BIM, aplicada também a estes dois projetos de residências, para a simulação de cenários de durabilidade e comparação de custos. Um dos objetivos principais é desenvolver um foco incisivo nos principais indicadores de desempenho dos edifícios, assim como o seu custo ao longo do ciclo de vida, apostando na tecnologia como forma de pensar a sustentabilidade no setor e acelerar a transição verde na construção. O Grupo tem desenvolvido vários projetos que recorrem ao sistema híbrido de construção em Portugal (madeira e betão), como o The First, em Guimarães, inserido no Minho Innovation Technology Hub, mas também além-fronteiras, como é o caso do Hotel B&B Tres Cantos, em Madrid

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